A Idea Zarvos tem, desde seus princípios, a filosofia de criar um bom legado arquitetônico para a cidade. Alguns dos maiores nomes da arquitetura contemporânea brasileira contribuíram com projetos, ideias e visões que vem nos ajudando a construir diversas estruturas que embelezam a cidade e que buscam aprimorar a vida urbana Paulistana.
Seguindo o princípio de disseminar a boa arquitetura, hoje começamos as Pílulas Arquitetônicas, a Newsletter da Idea Zarvos sobre curiosidades do mundo da arquitetura, arte, design e urbanismo.
Todas as semanas, abordaremos um tópico que nos inspira, alguma história incrível que carregue nossa essência. Só poderíamos começar falando um pouco sobre nosso lar, a metrópole que nos desafia diariamente, mas que amamos incondicionalmente. São Paulo, a maior cidade do hemisfério sul, é desde o século passado o principal motor econômico e cultural de nosso país.
A história arquitetônica de São Paulo pode ter começado no Pátio do Colégio em meados do século 16, mas foi na década de 1920 que a relevância de nossas construções atingiu um patamar internacional. Em um período em que a Europa vinha de uma grande guerra, nossa cidade recebeu de braços abertos pessoas e ideias que mudariam para sempre a história da arquitetura.
Gregori Warchavchik foi um desses nomes. Nascido em Odessa, Ucrania, ele fez de São Paulo um dos principais expoentes do começo do modernismo. Em 1927, junto a sua esposa Mina Klabin, começou a construir a Casa da Rua Santa Cruz, primeira casa modernista do Brasil. Quase que simultânea a Casa Schörder, a casa modernista pioneira do mundo construída em 1924 pelo arquiteto holandês Gerrit Rietveld, a obra de Warchavchik foi contemporânea a Casa Lovell de Richard Neutra, e precedente para a Villa Savoye, ícone modernista, finalizada em 1931.
A Casa da Rua Santa Cruz, destacou-se pela ênfase em linhas retas, formas geométricas e pela falta de ornamentações que caracterizavam a arquitetura até então. Nela, foi usada a técnica construtiva do concreto armado, com grandes janelas que integravam os ambientes internos e externos e com uma planta que favorecia a circulação e iluminação natural. São Paulo, começava a apresentar ao mundo, que teria uma relevância concreta na história da arquitetura do século 20.
Essa obra representa uma ponte entre o passado e futuro e reflete o espírito inovador da nossa cidade. Hoje, a construção ficou conhecida como a Casa Modernista e, localizada na Vila Mariana, pode ser visitada pelo público geral. Para aqueles que amam cultura, boa arquitetura e a cidade de São Paulo, também recomendamos uma visita a edição AMOR POR SP!, do Futuro Mercado, nos dias 8 e 9 de Junho, na Galeria Idea Zarvos.
Na próxima semana, continuaremos abordando o começo do modernismo, com um personagem que chocou nossa cidade e que simboliza a vanguarda Paulistana.
Para saber mais sobre ideias do presente e do passado que nos inspiram a criar o futuro, acompanhe as Pílulas Arquitetônicas.
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