A Idea!Zarvos acaba de dar início a mais uma Gentileza Urbana na Vila Madalena. Desta vez, a ação visa recuperar e cuidar das árvores localizadas na Praça Horácio Sabino. Com o intuito de preservar as espécies centenárias e manter o local seguro e saudável, apto para ser ponto de encontro e lazer dos moradores, a incorporadora se uniu à Associação da Praça (PRHOSA) para a contratação da Arboriza, uma empresa especializada no tratamento de espécies arbóreas.
O procedimento completo levará, em média, 24 meses. A fase inicial, que já está em andamento, engloba o mapeamento das árvores com georreferenciação, identificação das espécies e colocação de tags com QR Code em todas as 142 árvores estruturadas, seguida da fase do diagnóstico e medição de CAP/CB (circunferência e altura do peito da árvore). Na segunda fase da ação há o tratamento curativo de troncos, monitoramento contínuo e anual das infestações, além de manejo semestral.
Espécies identificadas
Espécies como o Pau-Brasil, Pau-Formiga, Eucalipto, Figueira, Pata-de-vaca, Pessegueiro, Amoreira, Flamboyant, Pitangueira, Castanha-do-Maranhão, Tipuana, Leucena, Ipê-amarelo, Mangueira, entre outras, foram submetidas a estudos detalhados, realizados com a inserção de microcâmeras no interior dos troncos para a verificação de infestação de pragas, como cupins. “As árvores com CAP acima de 50cm são consideradas adultas. Abaixo dessa medida, consideradas mudas, as quais possuem muito menos suscetibilidade ao ataque de cupins, pois, por serem jovens, possuem defesas contra pragas. Nas espécies com infestações de cupins, por exemplo, medimos a circunferência do oco causado pelo furo que há no interior do tronco”, explica Beatriz Gromick, bióloga da Arboriza.
Juntamente com a análise visual externa das árvores, é possível identificar possíveis necroses, fungos, injúrias, junções fracas, desequilíbrio de copa, infestações por pragas, como formigas, besouros e cupins, além de cancros, como identificado, por exemplo, em uma espécie de Quaresmeira.
Cuidados
Dentre os cuidados recomendados para o tratamento das espécies, foi estipulado a não utilização de inseticidas, somente de produtos naturais para a recuperação das árvores doentes. “Utilizamos apenas os óleos essenciais desenvolvidos pela equipe de pesquisa do Instituto Biológico de São Paulo, que criou uma metodologia de diagnóstico e tratamento baseado na mistura de óleos que controlam os cupins para a preservação das arvores”, explica Fernanda Falconi de Queiroz, bióloga da Arboriza.
Ficou curioso para ver de perto as espécies que estão sendo tratadas? Visite a Praça Horácio Sabino e utilize o celular para acessar todas as informações a respeito de cada uma delas, por meio dos QR Codes disponíveis nas árvores.
A Praça está localizada na Vila Madalena, próxima ao edifício Alba.
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