O perfil plural do projeto se revela também nas lojas existentes no andar térreo e no paisagismo marcante com duas praças que se abrem como se quisessem dialogar com a cidade.
Passarelas internas levam os moradores até suas casas. Elas foram pensadas para trazer o entorno para dentro do prédio e para criar um edifício que fugisse do comum. Grégory Bousquet, um dos sócios do Triptyque, diz que "é quase como morar numa casinha, com mais proteção, mas onde a gente sai e tudo é aberto". Outro destaque do projeto é o uso de azulejos azuis e brancos. É uma homenagem tantos aos portugueses, primeiros imigrantes a chegar à região, quanto ao artista brasileiro Athos Bulcão.
Com foco em uma arquitetura global, a Triptyque Architecture explora as ferramentas que servem a um mundo contemporâneo e sustentável. É assim desde 2000, ano em que a brasileira Carolina Bueno e os franceses Greg Bousquet, Olivier Raffaelli e Guillaume Sibaud aterrissaram no Rio de Janeiro e mesclaram a bossa brasileira e a energia tropical à bagagem histórica adquirida no velho continente. Hoje, os projetos exercidos desde São Paulo e a partir da sede em Paris empregam este intercâmbio cultural às demandas particulares de cada localidade, com respeito ao seu contexto e em harmonia com as manifestações sociais que dele emanam, para exercer uma arquitetura cada vez mais comprometida com as pessoas, o meio ambiente e o cenário urbano atual.
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